quarta-feira, 6 de maio de 2009

FIM DA APROVAÇÃO AUTOMÁTICA NO CICLO

Na prática, fim do ciclo em Conquista. Começou mal, custou caro e terminou...


Na verdade o ciclo nem funcionou realmente na maioria das escolas.
Criou-se uma tradição entre nossos governantes, de tempos em tempos, inventarem uma sopa de letrinhas nova, deve ser porque a mesma sopa todo dia cansa. Ou talvés porque o seu governo só fica bem na fita se ele reinventar a roda? Seja como for não temos solução de continuidade no Brasil, tivemos na economia e os resultados estão ai, (pra quem reclamou do FHC, incluive eu) foi realmente melhor para o Brasil. Permitiu reduzir a pobreza, produzir crescimento, dinamizar a economia, aumentar divisas.

Na educação continuamos sem solução de continuidade. Entra governo, sai o plano velho, entra o plano novo; sai governo sai o plano (novo) velho e entra o plano novo. A beleza desse arranjo é que ninguém precisa tocar nas tarefas fundamentais da educação e ainda rende dividendos eleitorais. O melhor de tudo, ainda tem quem leve a culpa pelo fracasso do fabuloso plano: os professores.
O ciclo é um bom plano? É. O PEI era um bom plano? Era. O literatura em casa do governo FHC era um bom plano? Era. Esses professores....

A verdade é que a prefeitura municipal de Vitória da Conquista queimou a idéia do cliclo.
começou pela sua aprovação, cercada de controvérsias, adiamentos de reuniões, reuniões marcadas ninguém sabe onde e quando, categoria mobilizada e aprovação em outro momento com os "ânimos mais calmos", ous eja, sem muitas resistências.

Sua implantação foi um negócio que nem inlgês viu.


No ínicio do ano letivo em 2007, questionamos a coordenação da smed sobre alguns aspectos pertinentes a implantação do programa de ensino.

1.0 Será necessária a reorganização do funcinamento da escola. Alguma medida nesse sentido? Não.

2.0 O tempo escolar precisa ser revisto em função dessa nova dinâmica. Alguma proposta? Não

3.0 O material didático deve ser redirecionado. Alguma idéia de quando isso vai acontecer? Não.

Resultado: deitou-se remendo novo em pano velho e deu no que deu. Na prática as escolas não alteraram sua cultura interna, não conduziram as mudanças necessárias que incluia uma mudança de mentalidade dos pais e dos alunos (em muitos casos os professores se sentiram reféns do processo e os alunos só souberam no final do ano que seriam automaticamente aprovados), ações efetivas do ponto de vista da prática educativa que orientassem no sentido da implantação de uma cultura de sala de aula diferente da cultura tradicional.


4.0 Como não estavam totalmente convencidas do novo e "maravilhoso" caminho a seguir muitas direções simplesmente continuaram fazendo a gestão da escola nos mesmos moldes que faziam antes.

5.0 A Smed, diante desse quadro, simplesmente fingiu que estava tudo bem e coagiu escolas e professores a preencherem as cadernetas de pareceres numa clara demonstração de descompromisso, fazendo questão de ignorar o que estava acontecendo. Ameaças choviam sobre nossas cabeças o tempo todo. Quem desafiou o sistema teve o que o sistema tem presteza e agilidade para dar, repressão, suspensão de salários e outras pérolas mais sútis.

6.0 Resumindo, muita gente, que ainda não domina os fundamentos do cilco, simplesmente passou a odiar a palavra. Sem a liberdade de expor esse ódio ,claro. A represssão sempre está a postos, seja mais sútil, seja mais aberta.



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