folha on lineO grande número de casos da gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1), registrados neste fim de semana no Japão pode fazer com que a OMS (Organização Mundial da Saúde) eleve o nível de alerta da doença. Segundo reportagem do jornal "The New York Times", o alerta pode subir de 5 para 6, o nível máximo na escala da organização, que confirma uma pandemia.
O Japão voltou a elevar neste domingo (segunda-feira, no horário local) o número de casos confirmados de contágios da doença. Ao menos 92 pessoas estão infectadas, de acordo com o novo relatório divulgado pelo Ministério da Saúde japonês.
O governo já ordenou o fechamento de mais de mil escolas nas regiões de Kobe e Osaka respectivamente a terceira e sexta maiores cidades do Japão, as mais afetadas pela gripe.
Até a sexta-feira (15), o país tinha apenas quatro casos de pessoas infectadas após viajarem para os Estados Unidos. Após testes realizados em 50 pessoas que haviam chegado dos EUA no mesmo voo, foi constatada a presença do vírus.
Muitas pessoas foram infectadas em um período curto de tempo", disse o governador de Osaka, Toru Hashimoto, em coletiva de imprensa neste domingo. "Nós devemos estar preparados para uma maior expansão."
Segundo especialistas, os japoneses têm razão para se preocupar. Para eles, o vírus já pode ter infectados "centenas" de pessoas no Japão. Isso porque no sábado foi registrado também um caso de infecção de um adolescente que não havia viajado para fora do país antes do surto da doença.
"Apesar do surto estar atualmente limitado a Kobe e Osaka, ela pode se espalhar rapidamente para outras grandes cidades, como Tóquio e Fukuoka", disse Masaro Kaji, especialista em pandemias da Kurume University, em entrevista à rede de televisão NHK. "O número de pacientes pode crescer muito rapidamente."
Caso a OMS comprove mais casos de transmissão do vírus entre humanos --principalmente entre aqueles que não viajaram para a América do Norte recentemente--, é possível que o nível de alerta suba para o patamar de pandemia. Esse alerta mede a capacidade de dispersão do vírus, não sua letalidade.
Até a sexta-feira (15), o país tinha apenas quatro casos de pessoas infectadas após viajarem para os Estados Unidos. Após testes realizados em 50 pessoas que haviam chegado dos EUA no mesmo voo, foi constatada a presença do vírus.
Muitas pessoas foram infectadas em um período curto de tempo", disse o governador de Osaka, Toru Hashimoto, em coletiva de imprensa neste domingo. "Nós devemos estar preparados para uma maior expansão."
Segundo especialistas, os japoneses têm razão para se preocupar. Para eles, o vírus já pode ter infectados "centenas" de pessoas no Japão. Isso porque no sábado foi registrado também um caso de infecção de um adolescente que não havia viajado para fora do país antes do surto da doença.
"Apesar do surto estar atualmente limitado a Kobe e Osaka, ela pode se espalhar rapidamente para outras grandes cidades, como Tóquio e Fukuoka", disse Masaro Kaji, especialista em pandemias da Kurume University, em entrevista à rede de televisão NHK. "O número de pacientes pode crescer muito rapidamente."
Caso a OMS comprove mais casos de transmissão do vírus entre humanos --principalmente entre aqueles que não viajaram para a América do Norte recentemente--, é possível que o nível de alerta suba para o patamar de pandemia. Esse alerta mede a capacidade de dispersão do vírus, não sua letalidade.
O MAPA, SEGUNDO A OMS
A organização lista ainda outros casos da doença na Argentina (1), Austrália (1), Áustria (1), Bélgica (4), Brasil (8), China (5), Colômbia (11), Cuba (3), Dinamarca (1), Equador (1), El Salvador (4), Finlândia (2), França (14), Alemanha (14), Guatemala (3), Índia (1), Irlanda (1), Israel (7), Itália (9), Japão (7), Holanda (3), Malásia (2), Nova Zelândia (9), Noruega (2), Panamá (54), Peru (1), Polônia (1), Portugal (1), Coreia do Sul (3), Espanha (103), Suécia (3), Suíça (1), Tailândia (2), Turquia (1) e Reino Unido (78).
A organização lista ainda outros casos da doença na Argentina (1), Austrália (1), Áustria (1), Bélgica (4), Brasil (8), China (5), Colômbia (11), Cuba (3), Dinamarca (1), Equador (1), El Salvador (4), Finlândia (2), França (14), Alemanha (14), Guatemala (3), Índia (1), Irlanda (1), Israel (7), Itália (9), Japão (7), Holanda (3), Malásia (2), Nova Zelândia (9), Noruega (2), Panamá (54), Peru (1), Polônia (1), Portugal (1), Coreia do Sul (3), Espanha (103), Suécia (3), Suíça (1), Tailândia (2), Turquia (1) e Reino Unido (78).
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