Apresentação
Somos razoáveis quando saímos de casa com automóveis mesmo sabendo dos constantes engarrafamentos na cidade? Estamos de que lado da fronteira normal/anormal quando optamos pelo transporte particular em tempos de alertas sobre a poluição e o aquecimento global? Certas afirmações, se publicadas fora de seu contexto original, podem ser lidas como verdadeiras loucuras proferidas por alguém fora de sua razão.
A ética condena o desmatamento, mas o gosto estético de certas camadas sociais alimenta-se do mogno e de madeiras nobres. Isso não será "uma loucura"?
Desenvolvimento
Lemos a loucura nas obras literárias com mais entusiasmo do que lemos o comportamento ponderado das personagens.
A loucura, aliás, costuma ser associada a artistas — músicos, poetas, pintores, dramaturgos. Toda loucura será genial?
O gosto da maioria define o comportamento cultural de determinada comunidade. A ação repetitiva, contudo, é mais associada à loucura ou à razão?
No cinema, as personagens que fogem da razão costumam envolver mais os espectadores. Algumas apenas nos divertem, outras provocam profunda reflexão.
Mais que os comportamentos lineares, tidos como normais, as contradições costumam instigar o espírito humano. Um comportamento fora dos padrões pode provocar medo, raiva, inveja, admiração, respeito...
Desfecho
O que define a normalidade ou a anormalidade é a cultura de um povo e de uma época. Variando local e época, certos comportamentos podem ser considerados adequados ou loucos. Será razoável ler como excludentes normalidade e anormalidade?
DO: PEQUENO MANUAL DE REDAÇÃO -DAVI FAZZOLARI
COLABORAÇÃO DA PROF REGINA ADMA
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